Além do notebook, ele também devolveu uma fonte usada para ligar o aparelho na tomada e um estojo de armazenamento.
A Polícia Civil (PCDF) fez buscas na casa do motorista, em São Sebastião, ainda na noite de sexta-feira, mas acabou o encontrando somente na madrugada de sábado, em via pública. Aos policiais, ele disse que não tinha ninguém no endereço da entrega e decidiu ficar com o produto.
A versão, no entanto, é conflitante com as declarações da passageira. Ao Metrópoles, a cliente conta que ligou para o motorista e ouviu dele uma negativa debochada. “Ele simplesmente disse: ‘Não vou te entregar’. Eu disse que acionaria a polícia, e ele nem se importou”, relata a mulher. “Estou impressionada com a audácia dele.”
A passageira havia solicitado um Uber Flash (modalidade da Uber onde o motorista busca objetos do solicitante e faz a entrega em endereço indicado) no bairro da Ponte Alta, no Gama. O motorista teria que deixar o notebook no setor leste, também no Gama, em um trajeto que duraria 27 minutos.
Veja os detalhes da corrida:
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Detalhes da corrida
Material cedido ao Metrópoles
O suspeito, no entanto, não fez a rota combinada e seguiu outro rumo.
A reportagem procurou a Uber para entender o posicionamento da empresa neste caso. O espaço está aberto para manifestações.