“A nossa população marajoara precisa sim de oportunidades não de esmola. Muitas pessoas estão desesperadas com essas falsas notícias.” Desde que em 2019, a ex-ministra do governo Bolsonaro e agora senadora, Damares Alves, fez acusações alarmantes e sem provas sobre casos de abusos sexuais na região de Marajó, no Pará, de tempos em tempos a região passou a ser alvo de campanhas de fake news.
Recentemente voltou a ser veiculado o boato de que na ilha crianças eram mutiladas para facilitar abusos e que bebês recém-nascidos sofriam violência sexual, tendo grande repercussão inclusive entre influenciadores digitais. Mas o que está por trás desse tipo de difamação e qual é a verdadeira vulnerabilidade social no território?
Para se aprofundar melhor nessa história, o Pauta Pública recebe a ativista Irmã Henriqueta Ferreira Cavalcante, um dos nomes mais reconhecidos na luta contra a exploração sexual no Pará, cuja a trajetória a fez bater de frente com abusadores e oportunistas a ponto de precisar andar com escolta policial devido às ameaças de morte que sofreu.
Neste episódio, Irmã Henriqueta detalha o impacto que esses boatos tem na vida das crianças da comunidade e como se dá a verdadeira atuação contra casos de abusos sexuais na região de Marajó, para além do sensacionalismo.
Confira o que a Pública já apurou sobre o tema
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