O Banco do Brasil se manifestou após o funcionário da instituição Daniel Henrique da Silva, 41 anos, ter atropelado e matado a diarista Maria Núbia dos Santos, 46. O acidente fatal ocorreu na madrugada de terça-feira (15/4), na altura da Quadra 104, em frente ao Parque Burle Marx, no Noroeste.
Por meio de nota, a instituição financeira disse não ter sido oficialmente notificada do caso, mas que tomará as medidas necessárias quando receber a comunicação. Além disso, o Banco do Brasil expressou “profundo pesar” e “solidariedade aos familiares e amigos da vítima.
Até a última atualização deste texto, Daniel Henrique pernanecia foragido. Investigadores da 2ª Delegacia de Polícia (Asa Norte) descobriram que o bancário tem utilizado uma rede de amigos para se manter fora do radar da polícia.
De acordo com a PCDF, “todos os indivíduos que sejam identificados prestando esse tipo de auxílio a Daniel serão criminalmente responsabilizados por favorecimento pessoal”.
“A corporação pede que qualquer pessoa que tenha notícia sobre o paradeiro do servidor entre em contato com a Polícia Civil por meio do canal de denúncias anônimas 197”, acrescentou.
A imagem mais recente obtida do foragido já o mostra sem a barba, utilizando máscara de proteção facial. Informações repassadas à polícia dão conta de que ele costuma usar boné para dificultar sua identificação.
Veja imagens do bancário foragido:
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O registro ao qual a reportagem teve acesso mostra a chegada despreocupada do bancário a um prédio em Águas Claras. O local foi alvo de um mandado de busca e apreensão, na tentativa de localizá-lo, horas depois de ele ter sido visto no endereço.
Câmeras de segurança flagraram o momento em que o bancário foge após atropelar a diarista Maria Núbia. A vítima pilotava uma motocicleta quando colidiu contra o carro do servidor. Ela não resistiu aos ferimentos e morreu no local do acidente.
Veja:
O que se sabe até agora:
As imagens mostram quando a motocicleta da vítima desliza pela pista, devido à colisão. Em seguida, dois carros aparecem nas imagens: um deles para no acostamento; o outro segue caminho.
Um grupo de ciclistas pedalava pela área, quando presenciou a colisão e se mobilizou no local. Daniel parou, observou o carro e andou até a vítima.
Ele voltou em direção ao seu carro e tentou ir embora; ao perceber que ele ia fugir sem prestar socorro, um ciclista foi à traseira do carro fotografar a placa.
Ele saiu do carro, e o ciclista se afastou, intimidado. Em seguida, Daniel dá partida no carro e foge do local.
O bancário abandonou o automóvel em outra quadra do Noroeste e foi visto andando com o celular na mão.