A quadrilha interestadual que fraudou alvarás da Justiça Trabalhista do Rio de Janeiro (TRT 1) com a utilização de certificados digitais falsos em nome de juízes gerou um prejuízo à União de R$ 4 milhões com os saques indevidos. Os criminosos tinham o auxílio de uma rede de doleiros.
Durante a operação da Polícia Federal (PF), deflagrada nessa terça-feira (19/3), carros de luxo foram apreendidos com os bandidos.
Confira:
Confira carrões apreendidos com bandidos que se passavam por juízes-2
Confira carrões apreendidos com criminosos que se passavam por juízes Material obtido pelo Metrópoles
Confira carrões apreendidos com bandidos que se passavam por juízes-1
Confira carrões apreendidos com criminosos que se passavam por juízes Material obtido pelo Metrópoles
Confira carrões apreendidos com bandidos que se passavam por juízes-3
Confira carrões apreendidos com criminosos que se passavam por juízes Material obtido pelo Metrópoles
Confira carrões apreendidos com bandidos que se passavam por juízes-5
Confira carrões apreendidos com criminosos que se passavam por juízes Material obtido pelo Metrópoles
Confira carrões apreendidos com bandidos que se passavam por juízes-4
Confira carrões apreendidos com criminosos que se passavam por juízes Material obtido pelo Metrópoles
Confira carrões apreendidos com bandidos que se passavam por juízes-6
Confira carrões apreendidos com criminosos que se passavam por juízes Material obtido pelo Metrópoles
0
Cerca de 40 policiais federais cumpriram nove mandados de busca e apreensão, expedidos pela 8ª Vara Federal Criminal do Rio de Janeiro, em endereços localizados nos estados de São Paulo, Rio de Janeiro e Santa Catarina.
Segundo a PF, a soma dos valores que se pretendia sacar com os alvarás falsificados é de aproximadamente R$ 62 milhões, tendo havido o efetivo prejuízo à União de R$ 4 milhões com saques indevidos por meio de alvarás fraudulentos.
A corporação ressaltou que as buscas visam apreender dinheiro, veículos e bens de alto valor a fim de ressarcir os cofres públicos.
Ainda de acordo com a PF, há indícios de que a organização criminosa também atuou em Sergipe (TJ/SE), Paraná (TJ/PR) e Santa Catarina (TRT 11).
Os investigados responderão pelos crimes de organização criminosa, lavagem de dinheiro, estelionato qualificado, falsidade ideológica e falsidade de documento público, com penas que, somadas, podem chegar a 30 anos de prisão.