Creatina deixa inchado? Saiba como o suplemento age nos músculos

A creatina é um dos suplementos alimentares mais utilizados nos dias atuais. Tamanho sucesso está ligado ao ganho de força e aumento do desempenho nos exercícios físicos promovido pelo uso do produto. Mesmo assim, alguns mitos sobre a creatina ainda desencorajam as pessoas de usá-la.

Uma das crenças mais famosas relacionadas ao suplemento é que ele incha ou engorda quem consome. Na verdade, de acordo com a nutricionista Luíza Franco, o suplemento provoca retenção muscular, aumentando a água dentro do músculo.

“Faz diferença na balança, mas não é retenção de gordura ou de líquido corporal: é dentro do músculo”, afirmou a profissional da clínica Consciência Nutricional, de Brasília, em entrevista anterior ao Metrópoles.

Portanto, a aparência de inchaço que muitas pessoas percebem ao utilizar a creatina acontece dentro do músculo. A principal ação do conjunto de aminoácidos é o transporte e armazenamento de energia em todas as células do corpo, especialmente as musculares — é como se a creatina funcionasse como um carregador de energia extra que ajuda seus músculos a trabalharem por mais tempo durante um exercício físico.


Para que serve a creatina?


Dicas para usar a creatina

Estudos demonstram que a creatina é um suplemento seguro, mas que deve ser tomado da maneira correta para evitar riscos. Qualquer prescrição deve respeitar as particularidades de cada um e ser realizada por profissionais de saúde, como nutricionistas.

A creatina é um dos suplementos mais consumidos do Brasil

Para potencializar ainda mais os benefícios do suplemento, ele deve ser consumido combinada com carboidratos. Também é essencial aliar a ingestão de creatina a treinos de força, pois, assim como outras suplementações, a substância sozinha não faz milagre.

Os benefícios da creatina começam de médio a longo prazo e não de forma imediata. É essencial ter paciência no processo. “Ela deve ser usada diariamente, aliada a uma alimentação saudável e prática constante de atividade física”, ressalta a gerente de pesquisa e desenvolvimento Andrea Dario Frias, da Sanavita.

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