Uma criança de 7 anos sofreu um grave corte na perna dentro da sala de aula, em uma escola pública do Distrito Federal. A menina acabou ferida por um equipamento de ferro que teria sido “esquecido” na Escola Classe da 304 Norte, após o colégio passar por reforma. A menina foi socorrida no Hospital de Base do Distrito Federal (HBDF), onde levou oito pontos.
“Ela fez a tarefinha e foi entregar para a professora. Quando ela estava voltando para sentar, ela esbarrou nessa ferramenta, que é muito amolada, muito afiada. Ela é de altíssima periculosidade”, detalhou a mãe da criança, Evani de Souza Lopes, 43 anos.
imagens-fortes
Imagens fortes a seguir reprodução
criança se machuca escola classe2
Criança levou oito pontos na perna Arquivo pessoal
criança se machuca escola classe3
Equipamento em que a criança se machucou Arquivo pessoal
criança se machuca escola classe4
Criança de 7 anos reclama de dores Arquivo pessoal
criança se machuca escola classe
Acidente ocorreu na Escola Classe da 304 Norte Reprodução/ Google Street View
0
“Ela não poderia estar num ambiente baixo assim”, indignou-se Evani, sobre a presença do ferro em sala de aula.
Assim que a menina se feriu, Evani foi acionada pela escola, por volta das 12h, informando sobre o que teria ocorrido com a filha. “O que a direção me alegou foi que essa obra foi feita na época de pandemia. E que, pelo visto, ninguém se atentou a esse perigo”, disse.
Uma das preocupações da mãe é sobre a possibilidade de outras escolas, que também passaram por reforma, mantenham materiais como o que foi encontrado na Escola Classe da 304 Norte, colocando a integridade das crianças em risco.
No hospital, a menina passou por triagem e recebeu a pulseira laranja, que significa muita urgência. Apesar disso, diz a mãe, a criança demorou cerca de 2 horas para ser atendida.
Após receber os pontos, a criança recebeu alta e se recupera em casa. Segundo Evani, a filha tem reclamado de muita dor e apresenta dificuldades para se locomover, “Nesse momento, ela está um pouco melhor. Já consegue dar uns passos sozinha”.
O Metrópoles procurou a Secretaria de Educação. Até a última atualização desta reportagem, nenhum parecer havia sido emitido.