Ministério da Cultura afasta servidor que filmava mulheres em banheiros

O Ministério da Cultura afastou o servidor público federal Pablo Silva Santiago (foto em destaque), 39 anos, investigado por gravar mulheres em locais públicos e privados e trocar as mídias por conteúdos de necrofilia (sexo com cadáveres). O caso foi revelado pelo Metrópoles nesta quarta-feira (13/5).

A nota assinada pelo corregedor-substituto, Rafael Otávio de Lima, diz que a pasta determina o afastamento preventivo de Pablo pelo prazo de 60 dias “sem prejuízo da remuneração do servidor e, diante da urgência da medida, será assegurado o contraditório diferido”.

Em nota, o órgão ainda informou que cobrará rigor na apuração dos fatos. “Manifestamos solidariedade às vítimas e reafirmamos nosso compromisso com a proteção das mulheres e a integridade dos espaços culturais”, completou.

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Pablo Silva Santiago, 39 anos

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Pablo Silva Santiago é acusado de instalar câmeras em banheiros para filmar mulheres nuas

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O servidor é investigado por instalar câmeras em banheiros de casas e de locais públicos para filmar mulheres sem consentimento. Ele teria mais de 1 mil fotos e vídeos registrados.

O caso é investigado pela Delegacia Especial de Atendimento à Mulher (Deam), que, nessa terça-feira (13/5), fez busca e apreensão na casa de Pablo Santiago para confiscar notebooks, celulares e HDs externos. De acordo com depoimentos colhidos pela Deam, o suspeito participava de sites pornográficos e grupos no Telegram para compartilhar os arquivos em troca de vídeos de necrofilia.


Entenda a investigação


Pablo Santiago também é professor de dança e trabalhava em uma escola de salsa, onde fez diversas vítimas. Além de servidor federal, músico e dançarino, o suspeito se intitula professor de matemática, DJ, agitador cultural e engenheiro, e usa o codinome Pablo Peligro.

O Metrópoles procurou Pablo para que ele dê sua versão dos fatos. Até a última atualização desta reportagem, o servidor não havia retornado. O espaço segue aberto para possíveis manifestações.

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