Saiba quem é chefão do Comboio do Cão que estava em hospital do DF

Conhecido como “FB”, Fabiano Sabino Pereira é considerado um dos chefões da facção criminosa Comboio do Cão (CDC). Nesta semana, o Hospital Regional de Santa Maria (HRSM) ficou sob forte escolta policial quando FB foi ao local fazer exames de rotina.

Preso desde 2017, ele  foi condenado a 9 anos, 9 meses e 22 dias de reclusão por integrar organização criminosa, com agravo da pena por comandar uma facção.

FB é considerado braço direito do chefão do CDC, William Peres Rodrigues – o Wilinha –, preso em Paranhos (MS), na fronteira com o Paraguai, durante uma megaoperação desencadeada pelo Departamento de Combate à Corrupção e ao Crime Organizado (Decor) da Polícia Civil do Distrito Federal (PCDF), em abril de 2021.

Além da prisão por organização criminosa, FB ainda é investigado por diversos homicídios. Como a coluna Na Mira revelou, ao menos três homicídios qualificados e uma tentativa de assassinato, cometidos entre 2013 e 2015, segundo denúncia do Ministério Público.

Anteriormente, em 2002, ele foi preso por tráfico de drogas no Recanto das Emas (DF) e, cinco anos depois, tentou matar a ex-companheira a tiros.

Violência da facção

A organização criminosa comandada pelo agora condenado atua em toda a capital federal, por meio da prática de crimes como tráfico de drogas e armas, homicídios e lavagem de dinheiro.

Uma característica que chama a atenção é a violência da facção para eliminar desafetos e traficantes rivais, com uso de pistolas de grosso calibre e de última geração, além de acessórios que aumentam o poder de fogo – como seletores de rajadas e carregadores estendidos.

Durante as investigações, o Decor identificou que Wilinha passou por alguns estados antes de se estabelecer na fronteira entre Brasil e Paraguai, de onde supostamente enviava drogas e armas para o grupo no Distrito Federal.

À época, William foi preso em uma residência e não reagiu à ação dos policiais. No imóvel, foi encontrada uma pistola calibre 9 mm, com carregador estendido e grande quantidade de munição. Após a detenção, ele foi imediatamente levado para a cidade de Dourados (MS) e, depois, transportado para Brasília pela aeronave da Divisão de Operações Aéreas (DOA) da PCDF.

Sair da versão mobile